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terça-feira, 22 de setembro de 2009

FLOQUINHOS PARA VOCÊ

Havia uma pequena aldeia onde o dinheiro não entrava.
Tudo o que as pessoas compravam, tudo o que era cultivado e produzido por cada um, era trocado.
A coisa mais importante, mais valiosa era a Amizade. Quem nada produzia, quem não possuía coisas que pudessem ser trocadas por alimentos ou utensílios dava seu Carinho, o Carinho era simbolizado por um floquinho de algodão. Muitas vezes era normal que as pessoas trocassem floquinhos sem querer nada em troca. As pessoas davam seu Carinho, pois sabiam que receberiam num outro momento ou outro dia.
Um dia uma mulher muito má que vivia fora da aldeia, convenceu um pequeno garoto a não mais dar seus floquinhos, desta forma ele seria a pessoa mais rica da cidade e teria o que quisesse. iludido pelas palavras da malvada, o menino que era uma das pessoas mais queridas da aldeia passou a juntar Carinhos e em pouquíssimo tempo sua casa estava repleta de floquinhos ficando até difícil de circular dentro dela. Daí então quando a cidade já estava praticamente sem floquinhos as pessoas começaram a guardar o pouco Carinho que tinham e toda a Harmonia da cidade desapareceu. Surgiram a Ganância, Desconfiança, o primeiro Roubo, o Ódio, a Discórdia, as pessoas se Xingaram pela primeira vez e passaram a Ignorar-se pelas ruas.
Como era o mais querido da cidade, o garoto foi o primeiro a sentir-se Triste e Sozinho, o que fez o menino procurar a velha para perguntar-lhe e dizer-lhe se aquilo fazia parte da riqueza que ele acumularia. Não a encontrou mais, ele tomou a decisão, pegou uma grande carriola colocou todos os floquinhos em cima e caminhou por toda a cidade distribuindo aleatóriamente seu Carinho, a todos que dava carinho apenas dizia:
- Obrigado por receber meu Carinho.
Assim, sem medo de acabar com seus floquinhos ele distribuiu até o último Carinho sem receber um só de volta.
Sem que tivesse tempo de sentir-se sozinho e triste novamente, alguém caminhou até ele e lhe deu Carinho. um outro fez o mesmo... mais outro... e outro... até que definitivamente a aldeia voltou a ser a mesma.

MORAL DE HISTÓRIA: Nunca devemos fazer as coisas pensando em receber algo em troca, mas devemos fazer sempre. Lembrar que um amigo existe é muito importante, muito mais importante que cobrar dos outros que se lembrem de você, pois assim, você estará querendo acumular amizades sem fazer o seu papel de amigo. Receber Carinho é muito bom, e o simples gesto de lembrar dos amigos é a forma mais simples de fazê-lo.
NENHUM CAMINHO É LONGO DEMAIS, QUANDO UM AMIGO NOS ACOMPANHA.
(Fonte: Recebi de uma amiga e achei lindo, não sei a autoria, caso alguém conheça, favor me informar.)

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O que significa trabalho em equipe?

Um rato, olhando pelo buraco na parede, vê o fazendeiro e sua esposa abrindo um pacote.
Pensou logo no tipo de comida que poderia haver ali.
Ao descobrir que era uma ratoeira ficou aterrorizado.
Correu ao curral da fazenda advertindo a todos:
- Há uma ratoeira na casa! Há uma ratoeira na casa!
A galinha disse:
- Desculpe-me Senhor Rato, eu entendo que isso seja um grande problema para o senhor, mas não me prejudica em nada, não me incomoda.
O rato foi então até o porco e lhe disse:
- Senhor Porco, há uma ratoeira na casa, uma ratoeira...
O porco disse:
- Desculpe-me Senhor Rato, mas não há nada que eu possa fazer, a não ser rezar.
Fique tranqüilo que o senhor será lembrado nas minhas preces.
O rato dirigiu-se então à vaca.
A vaca lhe disse:
- O que Senhor Rato? Uma ratoeira? Por acaso estou em perigo?
- Acho que não Senhora Vaca... Respondeu o rato.
Então o rato voltou para seu canto, cabisbaixo e abatido, para encarar a ratoeira do fazendeiro sozinho.
Naquela noite ouviu-se um barulho, como o de uma ratoeira pegando sua vítima.
A mulher do fazendeiro correu para ver o que havia pego.No escuro, ela não viu que a ratoeira havia pego a cauda de uma cobra venenosa.
E a cobra picou a mulher.
O fazendeiro a levou imediatamente ao hospital era grave, porém por um milagre se recuperou e voltou para casa, mas com muitos cuidados.
Saúde abalada nada melhor que uma canja de galinha.
O fazendeiro pegou seu cutelo e foi providenciar o ingrediente principal, a galinha.
Como a doença da mulher continuava, os parentes, amigos e vizinhos vieram visitá-la.
Para alimentá-los, o fazendeiro matou o porco.
A mulher se recuperou e o fazendeiro feliz da vida resolveu dar uma festa, matou a vaca para o churrasco...
MORAL DA HISTÓRIA:
Na próxima vez que você ouvir dizer que alguém está diante de um problema e acreditar que o problema não lhe diz respeito, lembre-se que quando existir uma ratoeira todos correm risco.
(Fonte: catequistasheila)