CONTOS, CANTOS E ENCANTOS (HISTÓRIAS PARA CRIANÇAS E ADULTO), ESPAÇO ONDE COMPARTILHAREI NARRATIVAS, INDICAÇÕES DE LIVROS E EVENTOS. "VAMOS INCENTIVAR O HÁBITO DE LEITURA!"


AMO MEU BLOGUINHO

Que bom que você veio! Deixe seu recadinho.Bjos





sábado, 5 de dezembro de 2009

Um Segredo de Natal

Era noite de Natal no povoado.

Chovia muito lá fora e por isso minha mãe me deixou brincar dentro de casa, mas sem algazarra.

Eu até que aceitei sem reclamar, porque segundo meu pai, naquela noite receberíamos a presença de todas as pessoas do povoado para a ceia.
Eram tempos difíceis para todos, inclusive para a minha família. Mas segundo papai, se nos uníssemos numa grande confraternização, a festa seria maravilhosa, pois em vez de pequenas luzes brilhando, faríamos uma grande luz, que poderia iluminar o nosso planeta, tamanha a nossa alegria.

Tudo aquilo me emocionava, mas o que mais me deixava ansioso era saber que naquela noite receberíamos também a visita do tal Dr. Chevreux, um médico muito importante e conhecido no nosso povoado.

Às onze horas todos já estavam na nossa casa menos o tal médico: e o lugar dele na mesa era bem ao lado do meu. Às onze e meia,alguém bateu na porta e eu fui abrir.

Na minha frente apareceu um homem muito velho, de barbas brancas, roupas vermelhas e botas pretas.

Eu quase desmaiei, era o Papai Noel em pessoa.
Todos se sentaram e ele se sentou bem no lugar reservado do Dr. Chevreux.

Eu não agüentei de curiosidade e perguntei se ele era mesmo o Papai Noel.

Ele disse que sim e, para provar, falou o nome de uma por uma de suas 12 renas e inclusive o que cada menino do povoado ganhou de presente no natal passado.

E eu ali do lado do velhinho mais famoso do mundo, nem toquei na minha comida, só olhava para ele.

Depois da ceia, minha mãe serviu um licor e ele aceitou, imaginem vocês, Papai Noel tomava licor!

Depois do licor, ele enfiou a mão no bolso e retirou um cachimbo, imaginem vocês. Papai Noel fumava cachimbo!

Mas quando olhei aquele cachimbo, ele me pareceu muito familiar, era o cachimbo do Dr Chevreux!Então naquele momento eu descobri toda a verdade.

E trago comigo esta verdade até hoje: Papai Noel morava perto da minha casa,a tomava licor, fumava cachimbo e durante todos os outros dias do ano ele se disfarçava de Dr Chevreux.

Contada por Roberto Carlos Ramos


Nenhum comentário:

Postar um comentário

Obrigada por comentar em meu blog. Beijo no coração!

Related Posts with Thumbnails

Histórias para ler e viajar pelo imaginário

- O que significa trabalhar em equipe?
- A princesa e a ervilha

O que significa trabalho em equipe?

Um rato, olhando pelo buraco na parede, vê o fazendeiro e sua esposa abrindo um pacote.
Pensou logo no tipo de comida que poderia haver ali.
Ao descobrir que era uma ratoeira ficou aterrorizado.
Correu ao curral da fazenda advertindo a todos:
- Há uma ratoeira na casa! Há uma ratoeira na casa!
A galinha disse:
- Desculpe-me Senhor Rato, eu entendo que isso seja um grande problema para o senhor, mas não me prejudica em nada, não me incomoda.
O rato foi então até o porco e lhe disse:
- Senhor Porco, há uma ratoeira na casa, uma ratoeira...
O porco disse:
- Desculpe-me Senhor Rato, mas não há nada que eu possa fazer, a não ser rezar.
Fique tranqüilo que o senhor será lembrado nas minhas preces.
O rato dirigiu-se então à vaca.
A vaca lhe disse:
- O que Senhor Rato? Uma ratoeira? Por acaso estou em perigo?
- Acho que não Senhora Vaca... Respondeu o rato.
Então o rato voltou para seu canto, cabisbaixo e abatido, para encarar a ratoeira do fazendeiro sozinho.
Naquela noite ouviu-se um barulho, como o de uma ratoeira pegando sua vítima.
A mulher do fazendeiro correu para ver o que havia pego.No escuro, ela não viu que a ratoeira havia pego a cauda de uma cobra venenosa.
E a cobra picou a mulher.
O fazendeiro a levou imediatamente ao hospital era grave, porém por um milagre se recuperou e voltou para casa, mas com muitos cuidados.
Saúde abalada nada melhor que uma canja de galinha.
O fazendeiro pegou seu cutelo e foi providenciar o ingrediente principal, a galinha.
Como a doença da mulher continuava, os parentes, amigos e vizinhos vieram visitá-la.
Para alimentá-los, o fazendeiro matou o porco.
A mulher se recuperou e o fazendeiro feliz da vida resolveu dar uma festa, matou a vaca para o churrasco...
MORAL DA HISTÓRIA:
Na próxima vez que você ouvir dizer que alguém está diante de um problema e acreditar que o problema não lhe diz respeito, lembre-se que quando existir uma ratoeira todos correm risco.
(Fonte: catequistasheila)